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Uso de termos corretos contribui para inclusão da pessoa com deficiência

26 de janeiro de 2024

"Hoje, recomenda-se o uso da expressão "pessoa com deficiência". Ela é adotada pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006). Essa Convenção diz que a deficiência é resultante da combinação entre dois fatores: os impedimentos clínicos que estão nas pessoas (que podem ser físicos, intelectuais, sensoriais etc.) e as barreiras que estão ao seu redor (na arquitetura, nos meios de transporte, na comunicação e, acima de tudo, na nossa atitude). Ou seja, a deficiência é uma condição social que pode ser minimizada, conforme formos capazes de eliminar tais barreiras", explica o secretário da Sepedi, Amauri Toledo.

A responsável pelo setor de Atendimento e Planejamento da Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (Sepedi) de Caraguatatuba, Paula Hiromi, reforça que usar as palavras certas para se referir às pessoas com deficiência é fundamental para não perpetuar conceitos equivocados ou que já entraram em desuso.

"Pessoas com deficiência são acima de tudo, pessoas. Não estão doentes e nem são ineficientes. As deficiências são reais e não há porque serem disfarçadas, por isto, não tenha receio em usar a palavra deficiência", diz.

Os termos "portador de deficiência" e "portador de necessidades especiais (PNE)" não devem ser mais usados. O correto é usar apenas "pessoa com deficiência" ou na forma abreviada "PcD".

A sigla PcD é invariável, por exemplo: a PcD, as PcD, da PcD, das PcD. Também é importante se atentar ao plural: pessoas com deficiência e não, pessoas com deficiências, a não ser que, elas tenham, de fato, mais de uma deficiência.

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